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Esta harpa é para instrumentos de sopro que são do tom de Mi bemol: Requinta, Sax Alto, Tuba, Clarone Alto, Sax Horn, Genis, Sax Barítono... Leia mais
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Harpa Cristã Eb - 4 vozes na clave de sol

Postado por Wagner on 23 de janeiro de 2023 | 1/23/2023

Depois de longos anos de trabalho foi concluído a Harpa Cristã em Mi Bemol, com 4 vozes (Soprano, Contralto, Tenor e Baixo), na clave de sol.

O Hinário está disponível no Clube de Autores. Quando o livro é comprado, o pedido vai diretamente para a gráfica, que imprime um a um, dá o acabamento final e despacha para o comprador.

Há duas versões disponíveis do hinário, sendo uma com acabamento mais luxuoso, capa dura contendo a ilustração da capa e encadernação lombada.

A versão mais básica contêm o mesmo conteúdo da versão em capa dura, no entanto é uma encadernação mais barata, encadernação espiral com capa de acetado, e obviamente o preço muito menor.

No site é possível visualizar algumas páginas de amostra. 
O hinário possui 678 páginas e o tamanho A4, papel da impressão Offset 75g.

Mas afinal, qual a vantagem de ter um hinário deste?
Enquanto o hinário oficial da CPAD em Mi Bemol possui apenas a voz do Soprano e Contralto, este além de ter estas vozes ainda possui a voz do Tenor e do Baixo.

Vamos supor que você toque um Sax Barítono por exemplo, é um instrumento com um som grave, e por sua vez as partituras deste instrumento são escritas na clave de sol, utilizar o hinário oficial em Mi Bemol que possui apenas o soprano e contralto, estaria desperdiçando o potencial do instrumento, sem falar que a parte do tenor e do baixo muitas vezes são a base do hino, enquanto a melodia fica com o soprano.

Valendo para outros instrumentos como o Clarone Alto em Mi Bemol, que atinge até a voz Tenor. Ou vamos supor que haja um certo desfalque na banda/orquestra e haja muitos Sax Altos, seria possível dividir as vozes entre eles, deixando o hino mais preenchido.

O hinário é totalmente compatível com o oficial, se a sua banda utiliza os oficiais da CPAD e você for usar este, é simplesmente pegar e tocar, que os hinos estão todos no mesmo tom, inclusive possui as fermatas e acentuações.

Dentre os hinários em Mi Bemol e com 4 vozes, este é o mais fiel existente.

E quanto custa?
Praticamente o preço de custo, a versão com encadernação mais barata está custando R$ 105,18 em 23/01/2023.
Enquanto que a versão mais luxuosa com capa dura e encadernação lombada custa R$ 156,26. em 23/01/2023.

Lembrando que a diferença entre ambos é justamente a encadernação.

Por que não há disponível para download?
Se for imprimir todas estas folhas em casa ou na livraria e depois levar para encadernar, provavelmente vai gastar até mais que o valor cobrado pela versão mais básica, outro detalhe é que muitas livrarias de bairro não encadernam esta quantidade de página utilizando espiral, se optar por locais que encadernam TCC com encadernação lombada, pode ficar até por 100 reais e não seria com a arte da capa, então acaba sendo inviável. Enquanto isso as gráficas que produzem grandes quantidades conseguem fornecer preços muito melhores.

Tá mas e por que não para download?
Pelo fato de que há pessoas que tem acesso e vendem esses conteúdos em plataformas como o Mercado Livre para pessoas desavisadas e lucram em cima de quem fez todo trabalho.
Neste caso optei em publicar no Clube de Autores e reduzir bastante a margem de lucro, como forma de incentivo para aqueles que precisam venham adquirir.

Mas compensa reduzir os ganhos?  
Na verdade produzi para meu próprio uso, desde 2015 venho elaborando e utilizando, aperfeiçoando a organização das partes, alguns conhecidos ficaram interessados e pediram para eu produzir para eles, acabei adquirindo uma encadernadora e produzindo algumas unidades, claro que saiu caro produzir,
foi então que conheci o Clube de Autores e pensei em disponibilizar para todos de maneira profissional, para isso tive que adequar o conteúdo para a publicação e foi necessário a elaboração da capa. 
Os instrumentos da capa são uma foto da minha coleção de instrumentos em Mi Bemol, que representa bem este hinário, a imagem foi tratada para obter esse aspecto de desenho.

E por que não optou por uma versão alternativa existente?
Simplesmente pelo fato de não ser tão fiel ao conteúdo do hinário oficial, por exemplo a falta de uma fermata no hino pode induzir o músico ao erro de continuar tocando direto, atrapalhando o hino, já que em alguns casos pode não ter um regente na frente, e pode pairar a incerteza de não estar no mesmo tom os hinos.
Outro detalhe é que muitos não constam o tempo do metrônomo.

Vale conferir e comparar, além de que está é a única que possui as 4 partes dos hinos pátrios, incluindo a introdução.

Em áreas "mortas" da página, partes de sobra onde não cabia o hino seguinte, foi utilizado para inserir a letra do hino anterior e em alguns casos onde possível foi inserido a cifra, enquanto o hino seguinte incluído em uma nova página.

Acompanha um resumo da história do hinário oficial e a escolha dos hinos no decorrer dos anos, como surgiu o primeiro, as versões e atualizações.
No final possui o índice de autores e tradutores dos hinos.
Inclui o índice dos hinos, sendo das primeiras linhas das estrofes, primeiras linhas dos estribilhos e por temas, facilitando a escolha do hino conforme o tema do culto.

CHORD MELODY

Postado por Anônimo on 22 de agosto de 2012 | 8/22/2012

Os arranjos do tipo "Chord Melody" são aqueles em que tocamos simultâneamente melodia e harmonia, ou seja, o solo e o acompanhamento ao mesmo tempo.
Este tipo de arranjo exige, quase sempre, uma boa dose de rearmonização. Sem ela, ficariamos limitados a tocar um acorde por compasso ou então tantas inversões de um mesmo acorde quanto notas tiver no compasso.
Por exemplo, vamos imaginar um compasso cujo acorde é CMaj7 e que tem como melodia quatro semínimas, respectivamente "dó", "ré", "mi" e "sol". A alternativa mais simples seria tocar o CMaj7 junto com a primeira nota da melodia (o "do") e tocar as três notas restantes desacompanhadas. Um pouco melhor seria tocar duas inversões de CMaj7, uma harmonizando a nota do primeiro tempo (no caso, o "dó") e outra inversão harmonizando a nota do terceiro tempo ("mi"), deixando as notas do segundo e quarto tempo desacompanhadas. A próxima alternativa seria harmonizar cada uma das quatro notas com uma distribuição diferente (não necessáriamente uma inversão) de CMaj7, cada uma com a nota da melodia na ponta.
Mas o mais interessante seria criar uma "micro harmonia" dentro do compasso, harmonizando cada nota. No exemplo citado, poderiamos tocar C6, F13, Bb7(#11), Am7 (I, V>SubV>VI); ouC6, Fm6, G#dim, Am7 (I, IVm6, VIIdim>VI); F#m7(b5), B7(#9), Bb7(#11), Am7(II_subV>SubV>VI); Am7, C9/G, FMaj7, E7(#9) (VI, V>IV, VdoVI) ou ainda Am7, BbMaj7, Bdim(11), CMaj7 (VI, bVIIMaj7, VIIdim>I), entre outras.

Nos arranjos "Chord Melody" são harmonizadas melodias até colcheias, o que torna quase impossível cifrar a música, já que podemos chegar a ter até 8 acordes por compasso.Isso significa que a harmonia que aplicamos nesse tipo de arranjo dificilmente pode ser aplicada junto com outros instrumentos como baixo, piano, etc. Esse tipo de rearmonização funciona - quase sempre - somente em guitarra-solo.

Outro ítem importante deste tipo de arranjo é a condução, ou seja o acompanhamento rítmico que vai definir - de forma explícita ou apenas sugerido - o estilo da composição.

A lição de hoje traz uma versão da bela "jazz ballad" My Foolish Heart, um standard muito gravado e que tem uma versão memorável no disco "The Tony Benett-Bill Evans Album".
É uma gravação caseira, feita com MD (daí a baixa qualidade) há uns dois anos e absolutamente de improviso.
Repare na diferença que existe entre a harmonia original, mostrada na partitura, e a harmonia tocada no arranjo. Há momentos em que todas as colcheias de um determinado compasso são harmonizadas, às vezes com uma inversão e outras vezes com um acorde diferente, fruto da rearmonização.
O tipo de condução é a chamada "half time" em inglês e "em dois" em português, ou seja que se destaca principalmente os tempos um e três (e não os quatro tempos como no "walking").
A estrutura da música é ABAC, a música é tocada duas vezes inteira e o improviso acontece, como é frequente em músicas lentas, no segundo AB. Ele quase não tem "single notes" e sim blocos, além de uma condução bem mais explícita do que na exposição do tema.

É altamente recomendável tirar a harmonia e descobrir -através da análise harmônica - a lógica dos caminhos escolhidos. Na partitura, os acordes indicados entre parêntesis indicam um segundo caminho harmônico, às vezes substituindo e às vezes acrescentando acordes.

WAH - WAH

É um efeito de tonalidade. A esse grupo de efeitos pertence todos efeitos que atuam alterando a equalização (grave, médio, agudo) do som.
São pertencentes desse grupo então Acoustic Simulator, Auto wah, WahWah, Envelop Filters, Equalizers, Filters, Pickup Simulator e qualquer outro que altere o timbre do som original utilizando apenas a alteração na equalização.

Este efeito foi popularizado por muitos guitarristas de música pop, rock e blues, que usam pedais de wah-wah. O mestre Hendrix foi um dos guitarristas que fizeram a guitarra chorar usando esse efeito.
Basicamente, é um filtro passa-banda que varre o espectro e atenua as freqüências baixas e altas durante a varredura. O efeito obtido é semelhante ao próprio nome “wah-wah”. Na verdade é preciso “ter a manha” para que o efeito fique legal.
Alguns Wah-Wah digitais simulam várias vogais “faladas” quando esse pedal é acionado.
A maioria dos wah-wahs funcionam com potenciômetro e uma chave liga/desliga que é acionada por pressão, localizada logo abaixo do pedal de controle contínuo. Mas existem pedais que são acionados automaticamente quando se encosta o pé no pedal, não usam potenciômetro e sim uma célula foto-elétrica, o que evita ruídos comuns em potenciômetros. Como tudo existe suas desvantagens e vantagem nesse sistema automático, não é possível usar um recurso que vários guitarristas usam que é o de usar o wah como “mid-boost” (o pedal fica na posição central – esse recurso é muito usado pelo guitarrista Santana).
Assim como todos efeitos as características timbristicas serão variadas de modelo para modelo e de marca para marca.

Exemplos:

Boss FT-2 Dynamic Filter
Boss PW-10 V-Wah Pedal
Budda Bud-Wah
Behringer HellBabe Wah
Colorsound Wah Wah
Danelectro Trip L Wah Pedal
DigiTech EX-7 Expression Factory
Digitech XP-100 Whammy Wah
DOD FX-17 Wah Volume
Dunlop 535Q Wah Pedal
Dunlop 95Q Wah Pedal
Dunlop Jimi Hendrix Wah Pedal
Dunlop Original CryBaby Wah Pedal
Dunlop Zakk Wilde Wah Pedal
Dunlop 535QC Chrome Crybaby Wah Pedal
Dunlop Crybaby Classic Fasel Inductor Wah Pedal
Dunlop DB-01 Dimebag Crybaby From Hell
Dunlop GCB-80 High Gain Volume Pedal
Electro-Harmonix Fuzz Wah
Fender Fuzz Wah
Fulltone Clyde Wah
Geoffrey Teese RMC1 Wah
Ibanez WD7 Weeping Demon Wah Pedal
Ibanez WH-10 Wah
Line 6 FM-4 Filter Modeler
Morley Bad Horsie 2 Contour Wah
Morley Bad Horsie Wah
Morley PBA-2 Bass Wah
Morley PDW-II Distortion / Wah / Volume
Onerr Cry baby CB-1
Onerr Fat Boy1
Onerr Fat Boy2
Rocktron Black Cat Moan Wah Pedal
Roger Mayer 9090A Wah Mod Upgrade
Roger Mayer Vision Wah
Roland Mister Multi-Mode Wah
Shelter EWP-1 wah
Snarling Dogs Blues Bawls Wah Pedal
Thomas Organ Cry Baby Wah
Tychobrahe ParaPedal Wah
Vox 847 Wah
Vox King Wah
Vox V846 Wah
Vox V847UJ Union Jack Wah
Vox V848 Clyde McCoy Wah Wah Pedal
Zvex Wah Probe

Modos Gregos

Origem
Também conhecido como modos gregorianos ou modos eclesiásticos, eles não possuem muitas referências históricas. Platão propunha o uso de 6 modos e Aristoxenus utilizava 15 modos (5 principais e 10 colaterais). Acredita-se que o sistema modal tenha sido organizado pelo papa Gregório I, ele utilizava 8 modos: 4 autênticos (Lídio, Dório, Frígio e Mixolìdeo) e 4 Plagais (Hipodórico, Hipolídio, Hipofrígio e Hipomizolídeo).
No sistema contemporâneo são 7 modos: Jônio, Dório, Frígio, Lídio, Mixolìdeo, Eólio e Lócrio.
Aplicação
Os Modos gregos são utilizados na música popular contemporânea, na improvisação, na formação de acordes. Ao contrário do que se aprende inicialmente em teoria musical, com os modos gregos não mais fazemos uso de uma única escala/tonalidade para a música e sim um modo particular para cada acorde. Jazzistas costumam pensar na música por acordes (assim como na Bossa Nova), o que permite uma maior desenvoltura na improvisação, eles costumam empregar varias escalas e modos em apenas uma música.
Finalidade
A finalidade dos Modos Gregos é dar uma maior desenvoltura tanto na composição como na improvisação. Eles nos permitem explorar ao máximo as possibilidades de escalas de cada acorde dando assim uma ampla liberdade de criação.
Como Pensar em Acordes?
Em gêneros como Jazz e bossa Nova, a harmonia é sempre bastante complexa: cadências, acordes de função secundária e ternária, modulações, empréstimo modal, etc. A música dá voltas e mais voltas por tonalidades até que se retorne ao tom original finalizando a música. É fator primordial que o músico saiba os caminhos da música ou a escala/tonalidade equivalente a armadura de clave da música se tornará insuficiente e às vezes errada em determinados trechos da musica.
Para isso existe a analise harmônica e analise melódica (costumo generalizar tudo simplesmente como analise harmônica), esta analise trata-se de uma investigação apurada da origem de um acorde na partitura, nesta investigação deve-se considerar as notas do acorde, melodia do compasso pertencente ao acorde na partitura e armadura de clave. A somatória das notas encontradas deverá direcioná-lo a uma escala qualquer ( maior diatônica, menor harmônica, menor melódica, pentatônica, enfim) e está será a escala do acorde analisado.
É algo trabalhoso e que exige certo conhecimento em harmonia, porém todo este trabalho permite que você possa tocar sem medo de errar.


Nome dos Modos
Eles (nomes) dão a localização do acorde dentro de um campo harmônico. Os modos nada mais são que uma escala diatônica maior iniciada de uma nota que não seja a tônica e compreendendo uma oitava. A escala tradicional maior se chama Jônio, pois compreende a oitava de C (dó) à C. Se fizermos a mesma coisa na escala diatônia de C maior, porém a partir da nota D (ré) à D (D-E-F-G-A-B-C-D), este será o Modo Dório, de E (mi) à E é o Modo Frígio e daí por diante temos os sete modos:
Exemplo da Escala Diatônica de C maior
Jônio C-D-E-F-G-A-B-C
Dório D-E-F-G-A-B-C-D
Frígio E-F-G-A-B-C-D-E
Lídio F-G-A-B-C-D-E-F
Mixolídeo G-A-B-C-D-E-F-G
Eólio A-B-C-D-E-F-G-A
Lócrio B-C-D-E-F-G-A-B
Para que servem esses nomes?
Esta é uma maneira prática de se economizar tempo, ir direto ao ponto. Observe:
C - Am - D - G -C
No campo harmônico de C Maior, não existe o acorde de D Maior pelo fato de a nota F não ser # (sustenida). Há sim, o acorde de Dm (Ré menor). Então, de onde vem este D Maior?
Este D Maior vem dá escala do G, D maior é 5° grau de G (Sol). Pois bem, caso você queira improvisar, se utilizar a escala C maior irá ter problemas se coincidentemente você tocar uma nota F(fá) em cima do acorde maior de D. Uma alternativa seria esclarecer que o D Maior é da escala de G. Mas como?
( ) D dá escala de G
( ) Dominante de G
(x) Nenhuma das alternativas acima
Resposta: Simplesmente D Mixolídeo
Sabendo que é Mixolídeo logo se sabe que é 5° grau da escala a ser utilizada.
Parece bobeira, mas este D Maior do exemplo poderia ser Jônio (Primeiro grau da escala, isso depende da melodia empregada pelo compositor), se você encontrar uma nota C# no compasso equivalente a este acorde de D Maior, este será um indício do uso da escala de D Maior ( D-E-F#-G-A-B-C#), sempre faça a analise antes.
Nomenclaturas como 5° grau da escala de G, 3° grau da escala de A, podem tornar difícil o raciocínio em harmonias como esta:
C – Am – D – G – F#m – C#m – G – A – C – Dm – Em - Em
Analise:
C = Jônio
Am = Eólio
D = Mixolídeo
G = Mixolídeo
F#m = Frígio
C#m = Frígio
G = Mixolídeo
A = Mixolídeo
C = Jônio
Dm = Dório
Em = Frígio
Em = Frígio
Observe os modos utilizados em cada acorde, eles indicam a posição do acorde em determinada escala, (esta foi uma harmonia criada meio que aleatória, me desculpe caso a utilização dos modos na improvisação fique meio estranha), agora, imagine ter que memorizar da outra forma as escalas: C tônica de C maior, Am 6° de C maior, D 5° de G, F#m 3° grau D... eu sempre anoto na partitura em cima dos acordes pra facilitar. Escrevendo simplesmente o nome dos modos a partitura não fica aquela bagunça, além de ser uma linguagem utilizada por grande parte dos músicos.



Truques & Dicas
Uma das etapas mais importantes na composição e na improvisação é a seleção de notas, os modos gregos contribuem de maneira devastadora neste aspecto, mas um truque ou uma dica principalmente pra quem é autodidata é ficar atentos às notas que devem ser evitadas.
Aprendemos que num acorde temos notas de repouso, mas também é bom sabermos das notas que devemos usar com cautela ou até mesmo evitá-las às vezes. Acompanhe o raciocínio:
Num D dório a escala é a seguinte: D-E-F-G-A-B-C-D. Esta escala deve ser utilizada sobre um acorde que seja 2° grau da escala, no caso: Dm, mas além dos repousos devemos evitar certos intervalos. Cluster, são os intervalos de segunda menor, seria o mesmo que simultaneamente em duas guitarras fossem tocadas as notas E em uma guitarra e na outra guitarra F ( que fica depois do E), a sonoridade produzida não é nada agradável. Isso deve ser evitado em relação aos acordes, devemos tomar cuidado com 3ª maiores e 7ª menores. No exemplo que dei, o Dm dório, ele pode vir acompanhado de uma 7ª menosr Dm7, esta 7ª seria a nota C que pode produzir cluster quando tocada juntamente com a nota B. Portanto eu particularmente costumo tocar o modo dório sem o 6° grau dele que seria a nota B ficando então: D-F-E-A-C-D. No modo Jônio costumo evitar a 4ª (fá) pois a terça de C (mi) é maior: C-D-E-G-A-B-C. Não necessariamente se deve seguir esta regra, é uma opinião minha.
Um estudo interessante a se fazer é utilizar um playback onde os instrumentos tocam apenas um acorde por longo tempo e tentar desenvolver frases em cima disso. Cada acorde pode possuir até 3 modos: Dm pode ser Dório (escala de C), Frígio (escala de Bb) e Eólio (escala de F); neste playback você poderá analisar a sonoridade de cada um dos modos e quando a analise da música lhe permitir mais de uma escala, você poderá optar pela sonoridade que melhor lhe cativa ou tem melhor caimento na improvisação.
Conclusão
Espero ter auxiliado na compreensão dos modos gregos, tentei deixar a explicação a mais clara possível. Recomendo que busquem mais sobre modos gregos, aliás, os chamados modos gregos autênticos, que foram estes sobre os quais escrevi. Existem também os modos gregos sintéticos.

Quer registrar suas músicas, mas não sabe fazer a partitura?

O registro da música é de fundamental importância não só para o músico profissional, mas também para qualquer pessoa que queira tornar pública uma obra musical de sua autoria, por garantir direitos autorais. No Brasil alguns dos órgãos legalmente autorizados a prestar os serviços de registro e averbação de músicas são a Escritório de Direitos Autorais (EDA) da Biblioteca Nacional e a Escola de Música da UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mas como realizar este registro?

Para realizar os registros de composições musicais há procedimentos específicos, documentação e formulários a serem preenchidos para o ato, e de alguma forma você tem de transmitir graficamente a maneira pela qual sua música deva ser executada; como se faz isso: através de uma PARTITURA, apenas desta maneira. É necessário um documento escrito, sim, grafado de sua música, não sendo aceito gravações nem vídeos. No caso de uma letra apenas, não é considerado música e sim poesia. Música é o conjunto de sons, melodias, ritmos, harmonia e letra (não havendo a necessidade de todos os elementos) e que deve ter uma forma peculiar de expressão. Uma letra apenas é um discurso, uma poesia ou narrativa. E como se escreve uma partitura?
Transcrição esta é a palavra referente ao ato de escrever uma música na pauta musical. Não é tarefa fácil, ao se escrever ou transcrever uma música, você deve ouvi-la ou imaginá-la e registrar de tal maneira que qualquer pessoa que saiba ler uma partitura possa, através de sua transcrição, executá-la exatamente como você quis que ela fosse tocada. Para isso a escrita da partitura dispõe de sinais gráficos e símbolos suficientes para que toda a idéia musical seja traduzida no papel com fidelidade. É uma linguagem que qualquer um pode aprender, assim como o inglês ou o italiano, para quem não os domina, parece lhe estranho, mas para quem o tem como nato ou aprendeu de maneira eficiente, é algo com tamanha naturalidade e passível de total compreensão. Toda a base para se transcrever uma partitura vem do conhecimento teórico em música e da prática, experiência e capacidade auditiva do músico.
Direitos autorais
Conforme a lei n° 9.610/98, o autor/compositor tem total direito sobre suas obras, seja vetando a utilização de sua música, autorizando ou se beneficiando de possíveis lucros referente a execução de sua canção, como por exemplo.
Com o artifício da internet é muito comum a veiculação de músicas e vídeos de artistas da web que em primeira instância buscam pelo reconhecimento. Muitos começaram pela web e alcançaram ao sucesso como Lilly Allen, Justin Bieber e Katy Perry. Mas só o sucesso não lhe garante algum dinheiro em sua conta bancaria, serão necessárias apresentações e shows, e com a disseminação cada vez maior de sua música, você, a princípio poderá deixar de gerar receita caso não tenho os direitos sobre sua música.
De acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição ECAD, determinada divulgação na mídia de um fonograma (música) dá ao autor direito de lucrar com a execução de sua obra. Não seria justo uma rádio ou campanha publicitária arrecadarem milhares se todas as partes envolvidas também não recebessem o que lhe é de direito. Imagine se uma música sua é regravada por alguém e vai parar no top 10 da MTV? Vacilo seu não ter os direitos sobre algo que originalmente era seu, não acha? Isso é uma das justificativas de frequentemente vermos grandes artistas entrando na justiça e com processos e mais processos e batalhas judiciais porque trecho de sua música foi plagiado e tal. Quem não sabe o potencial financeiro que tem uma música no auge do sucesso certamente não dará importância para estes detalhes.
 
Para finalizar, somente o registro de suas músicas não é suficiente, pois ele apenas atesta a anterioridade, aponta para você como sendo criador da música e naturalmente detentor de todos os direitos sobre ela. Para que, de acordo com a divulgação de seu fonograma na mídia, seja lhe gerado receita, o ECAD se utiliza de mecanismo que contabilizam e fazem amostragens da frequência de execução de suas músicas e para isso há procedimentos e registros próprios e catalogação de músicas no ECAD e o músico deve estar atento as exigências do ECAD para que isso ocorra.
E você, quer registrar suas músicas e não sabe fazer a partitura? Obtenha sua partitura aqui!
Transcrições a partir de R$ 0,75 por compasso (melodia e letra)

Leitura de Partituras


NOÇÕES BÁSICAS PARTE II
Dando continuidade à matéria sobre Leitura de Partituras, agora vou falar de valores, a duração de tempo de cada nota na pauta.
O valor de cada nota tem como base a fração matemática, as notas se relacionam entre si por valores que se multiplicam ou se dividem: uma é fração da outra.
Observe na tabela abaixo que a primeira nota (Semibreve) é tida como a de maior valor, logo abaixo duas (Mínimas) que intuitivamente pode se dizer que cada uma tem a metade do valor da Semibreve e, ainda mais abaixo, quatro Semínimas onde: cada duas Semínimas equivalem a uma Mínima ou as quatro juntas equivalem às duas Mínimas. E para ir mais a fundo no assunto, as quatro semínimas equivalem a uma única Semibreve, e por ai vai.
Estes são os nomes que cada figura de som (nota) recebe: Semibreve, Mínima, Semínima, Colcheia, Semicolcheia, Fusa e Semifusa.
 

Para entender melhor o valor de cada nota, observe um exemplo prático:

Como você já aprendeu em lições anteriores, nesta partitura cada compasso possui 4 tempos e a nota que vale 1 tempo é a Semínima. Na primeira tabela note na última coluna o número 4 na frente da Semínima, este número equivale ao que está como denominador no início da partitura acima, no caso desta que é 4/4 ( digo denominador para melhor assimilação pois estes números não representam fração). Analisando o primeiro compasso veja que ele possui 4 Semínimas, o que ocupa todos os 4 tempos do compasso. No segundo compasso existem apenas Colcheias (metade do valor da Semínima) e por esse motivo há o dobro de notas no segundo compasso em relação ao primeiro. No terceiro compasso cada grupo de 4 Semicolcheias equivale a um único tempo e no último compasso cada Mínima ocupa dois tempos dos quatro que o compasso possui.
Estes são apenas conceitos básicos a respeito de partituras, o assunto vai muito, muito mais além. É necessário estudo diário e é sempre bom ter um professor para esclarecer eventuais dúvidas.
Recomendo aos leitores o livro Teoria da Música (Bohumi med) para que possam compreender mais sobre partituras. Sempre que puder, escreverei mais sobre partituras.
 

Música também é matemática, ela requer bastante atenção principalmente se tratando de Leitura de Partituras: Imagine você com a partitura de uma música que nunca ouviu na vida e tendo que tocá-la sem nem mesmo ter a oportunidade de ouvi-la antes?

Baixolão

Seria um contrabaixo acústico ou um violão de 5 cordas? Pelo nome está mais para violão e também pela sua semelhança física.
Uma criação um tanto quanto curiosa e eu fico pensando o quanto deve ganhar a pessoa que o patenteou. Piadinhas a parte, nem vou postar a respeito do Cajon...
Agora falando sério, é um instrumento bastante interessante.

Arpejos com 7a

Campo harmônico menor harmônico

Para executar a escala menor harmônica, toque a escala maior a partir do VI° grau, no caso da escala de C, seria A; e a partir deste A se obtém uma nova escala chamada menor natural ou menor primitiva:
A-B-C-D-E-F-G

Para transformá-la em harmônica, apenas altere 1 semitom ascendentemente o VII° grau, que neste caso seria o G, ficando portanto a escala menor harmônica assim:
A-B-C-D-E-F-G#

Guitarras Exóticas

Palheta

A palheta ou plectro é um pequeno objeto de formato vagamente triangular, utilizado para se friccionar as cordas de instrumentos musicais como a guitarra. Existem diversos formatos e espessuras.
Em relação à guitarra e o violão, dependendo de sua espessura, a palheta é usada diferentemente; sendo as mais espessas destinadas à guitarra e seus timbres mais abrangentes (cerca 1.0 mm em diante) e as menos espessas (geralmente de 0.7 mm) usadas em violão para obter batidas rítmicas ao invés dos dedos.

Slash


Slash nasceu em 23/07/1965, em Stoke-on-Trent, Inglaterra. Seu nome de batismo é Saul Hudson, mas como ele detesta seu nome, adotou o apelido Slash.
Até os doze anos, cresceu na Inglaterra. Seus pais lhe deram uma grande liberdade, que ele continuou a usar quando se mudou para os EUA. Lá, entrou para o BMX-racing(um tipo de corrida de bicicleta). Mas logo conheceria Steven Adler, que lhe apresentaria a guitarra. Quando seus pais se separaram, Slash foi morar com sua avó. Foi dela que ganhou sua primeira guitarra, e logo largaria a escola para se dedicar 24 horas por dia à guitarra.
Através de anúncios em revistas de música, encontrou Duff, que com Steven formou o Road Crew. Logo Duff percebeu que aquilo não daria em nada e se juntou a Axl e Izzy, mas o guitarrista e o baterista do Holywood Rose se mandaram, então Duff teve a brilhante idéia de chamar Steven e Slash 'temporariamente'. Axl de início não gostou de Slash, mas Slash o seguia para todos os lugares, até que venceu pelo cansaço.
O Guns n' Roses estava formado, mas nenhuma gravadora tinha interesse de bancar a banda. Então, eles lançaram um EP por conta própria, pelo selo Uzi suicide. Isso causou um tremendo alvoroço na cena rock da época. Então, Vicki Hamilton, descobridora de várias bandas, os apresentou á Geffen Records. No dia 26/03/1986, o Guns n' Roses assinou o contrato com o sucesso. Em julho do ano seguinte, Appetite for Destruction foi lançado. A partir daí, a vida de Slash nunca mais foi a mesma. Seus solos e riffs entraram para a história do rock, e foi aclamado como um gênio nato da guitarra, apesar de não dominar partituras e a parte teórica em geral.
Em 1995, enquanto o Guns n' Roses não se reunia novamente para um novo álbum, Slash juntou uns amigos e montou o 'Slash's Snakepit'. Lançaram o 'It's Five o'Clock Somewhere', junto com uma turnê mundial.
Em 1996, Slash se despede definitivamente do Guns n' Roses, para se dedicar às suas jams e a sua nova banda, como ele mesmo gosta de frisar, Slash's Snakepit. Ele e Axl não conseguiam se entender, e ele deixou bem claro em fax enviado à MTV que saiu da banda por não se entender com Axl Rose, e que continuava amigo dos outros integrantes.
Em 1999, Slash ressucita o 'Slash's Snakepit', com uma nova formação. O Snakepit sai em uma turnê para 'testar' as músicas novas, e na metade do mesmo ano, entram em estúdio para gravar o 'Ain't Life Grand?', que deve ser lançado ainda nesse semestre deste ano, seguido de uma turnê pelos EUA, depois uma turnê mundial que começará pelo Japão, depois Europa e por fim, América do Sul.
Slash é uma pessoa muito calma, dificilmente fica nervoso ou agressivo. É conhecido pela sua simpatia e profissionalidade. Adora conversar com os fãs depois dos shows e nunca se nega a dar autógrafos.



A única coisa de que ele precisa é de uma guitarra e um lugar para tocar. Ele detesta ficar muito tempo parado em casa. Adora viajar e faz de tudo para estar sempre fora, tocando.
Slash se casou com a modelo Reneé, em 10/10/1993, depois de três anos de namoro. Infelizmente, o casamento não durou muito e Slash e Reneé se separam alguns anos depois. Atualmente Slash está namorando.
Slash adora máquinas de pinball. Ele fez o design das máquinas do Guns n' Roses e Slash's Snakepit. Em sua casa, tem uma sala cheia delas. Slash nunca jogou pinball na sua infância, então quando visitou a família de sua ex-mulher, que tinha algumas máquinas, se apaixonou.

Guitarra Telecaster



Telecaster, também conhecida como Tele, é uma típica guitarra elétrica de dois compartimentos, de corpo sólido construida pela Fender.

A Telecaster foi projetada em 1948 por Clarence Leo Fender (dono e idealizador da Fender Electric Instrument Manufacturing Company) tendo em mente um produto de produção em massa. Seu design e construção são simples, originalmente era um corpo em ASH* e braço em 1 peça de MAPLE* e escudo em baquelite, tudo muito simples de ser produzido e montado.
O nome original dado a guitarra foi Broadcaster, porém existia uma fabrica na época chamada Gretsch que já havia dado esse nome a sua linha de baterias. Após alguns meses em que a guitarra foi lançada sem nome no headstock (hoje em dia essas guitarras tem altíssimo valor colecionável e são chamadas “NoCaster”), em 1951 ela foi definitivamente batizada de Telecaster. Na época, apesar de não ter sido a primeira guitarra elétrica de corpo sólido a ser lançada, a guitarra foi revolucionaria pois possuía uma personalidade sonora contrária às outras guitarras elétricas da época, que tinham som grave e abafado, mais voltado para o jazz, o que foi um fator de identificação para a juventude. Hoje em dia ela é usada muito para o Grunge-músicos consagrados como os do Pearl Jam e Chris Cornell usam a Telecaster até hoje-ou apenas um Rock leve e Clássico com uma levada de Jazz ou Funk tais como Red Hot Chili Peppers, U2, The Rolling Stones, Audioslave, etc...
Curiosidades
A capa que vem no captador da ponte das teles, mais conhecida no exterior como Ash Trey (cinzeiro) pode ser muito bonita visualmente, mas é horrível de se usar na prática, pois, com ela, fica impossível abafar o som das cordas com a palma da mão. Um dos poucos músicos que tocavam com ela sem problemas era Albert Collins (falecido bluesman americano) que tinha uma técnica toda particular de mão direita. Por isso a peça era realmente retirada pelos músicos e usada como cinzeiro.
Nos idos de 1950 a Fender lançou um modelo com apenas o captador da ponte chamado Esquire, visando baratear o custo (atenção isso não tem nada a ver com as Fender Squier de hoje em dia).



Existe um acessório colocado na tele usado em música country chamado B Bender, que é um sistema onde a guitarra é escavada por trás, e tem um sistema que é liga a trava da alça e na corda B (si) e conforme a guitarra é empurrada para baixo a corda B muda de afinação, criando aquela sonoridade country de Steel Guitar. As teles normalmente apresentam a possibilidade de se passar o encordoamento por dentro do corpo ou apenas fixo pela ponte. No caso do string though body (passar a corda por dentro do corpo), são obtidos mais sustein e graves no instrumento; É uma prática comum acrescentar um captador no meio da tele pra dar uma maior versatilidade de timbres, essa configuração é chamada de Nashville e existem modelos originais da fender que já vem com essa configuração. Esse nome foi dado porque era uma modificação comum pedida pelos músicos de estúdio de Nashville.

Apesar de ser o símbolo do country e tele é vastamente utilizada em outros estilos como o Blues (Albert King, Albert Collins, etc...), Rock (Keith Richards, John Frusciante...)e até mesmo Jazz (Mike Stern...)


Anatomia da Guitarra - Aspecto Geral

Regulagens na Guitarra


Ajuste de ponte Floyd Rose

As pontes Floyd Rose possuem alguns ajustes que devem ser feitos de acordo com o conhecimento de sua função. A seguir apresento cada ajuste e sua respectiva função:



1.Travas da pestana: Na verdade não se trata de um ajuste propriamente dito mas é necessário destravar as cordas para realizar alguns dos outros ajustes.Procedimento: É recomendado afrouxar os parafusos somente o suficiente para que as cordas se movimentem livremente.
2.Ajuste das molas:É feito nas molas no compartimento central da parte de trás da guitarra. Sua função é manter a ponte equilibrada (tensão das cordas = tensão das molas).Procedimento: É feito com as cordas destravadas. Afina-se a guitarra. Ainda que não se consiga afiná-la completamente aproxime a tensão das cordas da tensão em que elas estariam afinadas. Caso a traseira da ponte comece a se erguer durante o processo de afinação estique as molas apertando os parafusos do gancho as segura fazendo com que eles entrem mais no corpo da guitarra até que a ponte fique paralela à superfície frontal da mesma (da guitarra). Caso a traseira da ponte se mantenha afundada depois da afinação, as molas devem ser afrouxadas até que a ponte fique nivelada (paralela à superfície). Repita a afinação e o ajuste das molas até que a guitarra esteja afinada e a ponte nivelada.
Ajuste de ponte Floyd Rose
3. Ajuste de oitava: É feito fixando o rastilho de cada corda com o parafuso Allen na parte frontal de cada um deles. Sua função é ajustar o comprimento da parte vibratória da corda para compensar o acréscimo de tensão que ocorre quando pressionamos a corda contra um traste. Esse ajuste é necessário quando se diz que a guitarra está "mentindo".Procedimento: É feito com as cordas destravadas e a guitarra afinada. Produza um som harmônico encostando levemente um dedo na corda sem apertar na altura do 12º traste e tocando a mesma com uma palheta. Ouça com atenção. Em seguida toque o som normal pressionando a corda na 12º casa. Compare os dois sons. Se o harmônico soar mais agudo que o som normal você deve fixar o rastilho mais para frente (encurtando a corda). Se o harmônico soar mais grave que o som normal você deve fixar o rastilho mais para trás(aumentando o comprimento da corda). Se os dois sons soarem iguais não é preciso mudar a posição. Para mudar a posição do rastilho primeiro afrouxe a corda correspondente e só depois afrouxe o parafuso de fixação do rastilho, posicione o rastilho como achar necessário e depois aperte o parafuso novamente (se for preciso use outro furo, existem 2 ou 3 para cada parafuso). Afine a corda e repita o procedimento se necessário.


4.Ajuste de altura: É feito nos dois parafusos grandes na frente da ponte e que a seguram no corpo da guitarra. Serve para ajustar a altura das cordas (ação).Procedimento: Em alguns casos não é preciso destravar as cordas na pestana a não ser que desafine muito. Ajuste a altura com uma chave adequada (Philips ou Allen) e toque um pouco usando principalmente a parte inferior da escala. Abaixe a ponte para uma ação baixa (macia e suave) ou levante para evitar trastejamento (especialmente para uma batida mais pesada).
5.Micro-afinação: É feito nos parafusos superiores semelhantes a pequenos botões. Serve para afinar a guitarra depois que as cordas forem travadas impedindo o uso das tarraxas.Procedimento: Se a guitarra já estiver afinada e a ponte ajustada, coloque os parafusos de micro-afinação a meia altura e trave as cordas na pestana apertando os 3 parafusos Allen. Confira a afinação fazendo qualquer ajuste nos parafusos de micro-afinação. Caso o parafuso não alcance o tom desejado destrave a respectiva corda volte o parafuso de micro-afinação e repita o processo (afinar na tarraxa/ travar/ afinar no parafuso).Cuidado! não esqueça: se as cordas estiverem travadas você não pode usar as tarraxas (isso inclui curiosos ou mesmo esbarrar a guitarra ou deixá-la apoiada nas tarraxas). Uma grande alteração na tensão das cordas entre a pestana e as tarraxas pode partir a corda ou danificar a paleta. Convém destravar a pestana periodicamente e reafinar o instrumento.
O TENSOR
As cordas de uma guitarra geram uma grande tensão no braço do instrumento, forçando-o a se curvar como em um arco e flecha. Em violões com cordas de nylon a tensão é menor do que em cordas de aço. Por isso fabricar um violão de nylon com um braço grosso já é o suficiente para evitar que ele se curve em excesso. Para guitarras e violões com cordas de aço, onde o esforço é maior, é necessário existir um tensor dentro do braço.


O tensor é composto de uma barra metálica que é colocada dentro do braço do instrumento durante sua fabricação. Essa barra tem um sistema de ajuste que permite ao braço ficar mais curvo ou mais plano de acordo com a necessidade.
Pode parecer meio estranho mas o ideal é que o braço da guitarra não fique totalmente plano e sim com uma suave curvatura. Tão suave que é necessário examinar o braço com muita atenção para perceber isso.
Um braço muito curvo pode deixar o instrumento duro de tocar e com notas fora de tom e um braço muito reto pode fazer as cordas trastejarem demais.
Como Verificar: O ideal é medir com instrumentos de precisão adequados mas você pode ter uma idéia de como está o ajuste do tensor utilizando o processo a seguir.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (não faça a medição com a guitarra deitada pois não vai conseguir a medida correta).
3) Na corda mi grave pressione ao mesmo tempo o primeiro e o último traste do seu instrumento e observe os trastes na região central do braço. Para encontrar a região central você pode usar uma fita métrica ou um barbante. Verifique se a corda está encostada ou levemente afastada dos trastes na região central. Se estiver totalmente encostada pode parar por aqui pois o tensor vai precisar de ajustes.
4) Caso ela esteja levemente afastada dos trastes precisamos verificar se essa essa distância é a ideal. Não dá para medir isso com uma régua pois a distância é muito pequena. Então vamos improvisar usando um cartão de visitas comum. Tente introduzir o cartão entre a corda e o traste (na região central). Você já deve ter percebido que vai precisar usar três mãos para fazer esse teste. Peça a ajuda de um amigo ou coloque um capotraste na primeira casa da guitarra. Se cartão não entrar no vão ou ficar muito folgado em relação à corda o tensor pode precisar de ajustes.


Realmente, só com o Luthier podemos ter certeza de como está o ajuste do tensor. O grau de dificuldade desse ajuste é DIFÍCIL E PERIGOSO. Se você estragar o tensor com um ajuste errado a única solução será TROCAR TOTALMENTE O BRAÇO. Vou repetir mais uma vez para ficar bem claro: NÃO AJUSTE O TENSOR POR CONTA PRÓPRIA!!!!! (Pergunte ao seu Luthier quantas vezes ele já recebeu instrumentos com o tensor estragado pelo dono. A quantidade é bem maior do que se imagina).

A PESTANA
A pestana é a peça que guia as cordas da guitarra das tarrachas até a escala. Geralmente é feita de plástico, osso, grafite (mais raro) e metal (sistemas com microafinação como Floyd Rose, por exemplo). O ajuste será feito na altura em que a pestana vai elevar as cordas sobre a escala.
Se a pestana ficar muito alta a guitarra vai ficar dura de tocar e as notas entre o 1º e 3º trastes vão soar fora de tom. Se a pestana ficar muito baixa a guitarra vai trastejar nas cordas soltas.


Como Verificar: Vamos usar o mesmo cartão de visitar para verificar esse ajuste.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (estou repetindo isso por que é importante).
3) Sem apertar nehuma corda, tente introduzir o cartão entre o primeiro traste e a corda. Se o cartão entrar muito justo ou folgado a pestana vai precisar de ajuste na sua altura. Faça esse teste em todas as cordas.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um erro de décimos de milímetros pode inutilizar totalmente a pestana e ela terá que ser trocada por outra ou calçada. Ou seja, não recomendo o ajuste em casa.


ALTURA DOS TRASTES
O ideal em um guitarra é que todos os trastes tenham a mesma altura, mas pode acontecer que, devido a algum problema, um ou mais trastes fiquem mais altos que os demais. Isso faz com que apenas algumas notas ou regiões do braço trastejem. Em casos mais graves o braço do instrumento fica com notas "mortas" ou seja, você tenta tocar aquela nota mas o som não sai de jeito nenhum.
Como Verificar: Aqui não tem muito segrado pois não precisa de nenhuma ferramenta para fazer o teste.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Agora tente tocar nota por nota da guitarra em todas as cordas do instrumento e ver se o som em alguma delas está soando fraco, trastejando ou se a nota não está saindo. Procure dar a palhetada com naturalidade pois, por melhor que seja o instrumento, ela vai trastejar se a nota for tocada com muita força.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um conhecimento muito bom sobre instrumentos para saber qual o melhor método para consertar esse problema.Nunca tente fazer esse ajuste em casa, sob nenhuma hipótese.
ALTURA DA PONTE
A ponte da maioria das guitarras tem um ajuste de altura que varia de acordo com modelo do instrumento (Stratocaster, Les Paul, Telecaster, sistema Floyd Rose). Alguns sistemas de ajuste permitem controle de altura individual das cordas como nas pontes da Fender Stratocaster e em outros o ajuste da altura é feito em todas as cordas ao mesmo tempo como no casos das Les Paul e guitarras com Floyd Rose.
Se a altura da ponte estiver ajustada muito alta a guitarra fica muito dura de tocar e as notas podem soar um pouco fora de tom. Se a altura estiver muito baixa as cordas vão trastejar demais.
O grau de dificuldade desse ajuste é médio mas eu só recomendo que você tente fazê-lo em casa se todas as outras partes estiverer perfeitamente ajustadas.
AJUSTE DE OITAVAS
Cada corda da guitarra tem uma espessura diferente (as graves são mais grossas que as agudas). Por causa dessa condição, para que as notas da guitarra fiquem afinadas em todos os trastes, a distância da pestana até a ponte da guitarra não pode ser igual para todas as cordas.
Para resolver esse problema as pontes geralmente vem equipadas com um sistema de ajuste que permitem deslocar os apoios das cordas, diminuindo ou aumentando a distância entre pestana e a ponte. Caso a distância não esteja correta em qualquer direção, as notas vão soar fora do tom.
Como Verificar: Para esse ajuste você vai precisar de um afinador eletrônico de boa qualidade.
O grau de dificuldade para esse ajuste é fácil desde que você tenha um afinador eletrônico. Mas eu só recomendo esse ajuste se todas as outras partes de seu instrumento já estiverem ajustadas.
 


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você pode estar se perguntando: eu não poderia fazer os ajustes mais simples em casa? Infelizmente eu não recomendo. Basicamente por que um sintoma de problema pode ter várias causas diferentes. Por exemplo: uma guitarra trastejando pode ser um problema de ajuste na pestana, tensor, altura das cordas ou um dos trastes pode estar mais alto que os demais. Uma guitarra muito dura de tocar pode ser tensor, pestana, altura da ponte ou todos eles juntos, quem sabe?
Por isso eu acho interessante contratar o serviço de um Luthier. Geralmente não sai muito barato mas eu posso garantir, por experiência própria, que vale a pena.
Algumas dicas finais: quando você for levar sua guitarra para o Luthier para uma regulagem, aproveite para tirar as cordas velhas, fazer uma limpeza caprichada e colocar cordas novas (o ajuste do instrumento é mais preciso se for feito com cordas novas). Mande um jogo de cordas novas extra junto, quando for regular o instrumento, do tipo que você já está acostumado a usar - regular uma guitarra com corda .009 é diferente de regular uma com corda .011. Avise também ao seu Luthier se você toca guitarra com afinação normal ou meio tom abaixo pois isso afeta a regulagem do tensor.
Por último, procure um Luthier de confiança, de preferência um indicado por um amigo ou professor que já tenha levado a guitarra para regular com ele.
 
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